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infidelidadefeminina: Todo mundo reunido naquele fim de tarde de sexta no salão de festa do nosso prédio para assistir a Brasil e Colômbia pelas quartas de final da Copa de 2014: nossos amigos conversam empolgados, já dando como ganha a partida e projetando a semifinal contra a Alemanha, quando minha namorada finalmente chega trazendo as comidinhas que preparou para a gente durante o jogo.“A gente não passa… a Alemanha vem embalada, tá com um time fechadinho!” todos concordavam que o próximo seria um jogo difícil, mas a minha amada, de shortinho e havaianas, abriu uma long neck juntando-se ao assunto: “Pois eu dou o meu cu se o Brasil não passar fácil pela Alemanha!” disse com a sua já bem conhecida ousadia. Um amigo abraçou-a a por trás e apalpou os seus seios cheirando o seu pescoço: “Hmmm… posso cobrar?” Ela, sorrindo, continuou escorada entre os braços dele: “Pode! Você também quer?” disse virando a bunda para outro os nossos amigos, que não perdeu a oportunidade e apalpou-a sobre o short. “Vão ficar tudo na punheta!” provocou ela, vindo sentar ao meu lado.Falei baixinho para que eles não ouvissem: “Quero ver se a Alemanha vence, meu bem… vai pagar mesmo a aposta?” Ela bebeu um gole da sua cerveja apoiada no meu ombro e respondeu: “Ué, amor! Você não disse que só faria anal comigo depois que eu desse para outro homem? Então, tô dando jeito de procurar um macho para ser o meu primeiro - não quero passar a vida toda sem dar o rabinho pro meu marido… Vou pagar, sim, e você vai segurar na minha mão, não vai?” Eu sabia que ela não gostava da Seleção Brasileira - sempre torcia para o Uruguai ou para a Argentina - então sabia que o coraçãozinho dela estaria batendo pela Alemanha na quarta-feira.No jogo seguinte, a cada gol que o Brasil tomava e a nação chorava deseperada, o sorriso da minha amada, aconchegada no meu peito no sofá de casa, crescia. Ao fim do jogo, eu olhei atônito para ela: “Sete!” Ela sorria como se houvesse ganhado um presente: “Viu só, amor? Você só não queria ser o primeiro a comer o meu cuzinho: agora vai ser o oitavo! Tá feliz?” Levantou e calçou os chinelos e foi à cozinha de onde voltou com duas cervejas: “Seus amigos são só cinco, amor: você arranja mais dois homens ou eu peço para eles trazerem mais dois amigos?” Quase sem conseguir engolir minha própria salvia, eu disse que me ocupava daquilo. Ela sentou ao meu lado batendo a garrafa dela na minha como em um brinde: “Então escolhe com carinho, tá amor?” -- source link