Eu terminava de traduzir alguns versos de Safo para a aula que daria logo mais e queria ouvir a opin
Eu terminava de traduzir alguns versos de Safo para a aula que daria logo mais e queria ouvir a opinião da minha safada e adorada esposa sobre o resultado, mas o fogo que ardia naquele corpo perfeito não a deixava prestar atenção nos versos mélicos da poetisa de Lesbos: abraçava-me pelas costas, mordiscava minha orelha e buscava com uma das mãos o meu pau sob a calça. Gemeu um “Tá lindo, amor” no meu ouvido, tentando abrir com os dedos nervoso minha camisa - mas eu estava realmente atrasado e sabia que, se cedesse, não sairia daquela cama o dia inteiro. Levantei de uma só vez e ela veio atrás de mim, só de calcinha e sutiã, agarrando minha bunda e ameaçando em tom de brincadeira: “Vai sair mesmo e me deixar aqui louca pra transar? Olha que eu dou pro primeiro macho que bater nessa porta…” Ela sabia que eu adorava ouvir essas ameaças e, sempre que podiaa, acariciava meus ouvidos com essas deliciosas obcenidades. Virei-me e beijei-a antes de sair: “Bom trabalho, meu amor. Te amo” disse ela, antes de fechar a porta.Ainda na grama do quintal, mas quase saindo para a rua, virei-me e lá estava ela: linda, só de lingerie, escorada na janela. Ao pisar na calçada, encontro aquele amigo com quem já passara várias noites conversando sobre poesia grega e latina: havia vindo me mostrar sua tradução para uma ode de Horácio, mas acabara confundindo meus dias livres. Desculpou-se e disse que voltaria em outra ocasião, mas lembrei das noites regadas a vinho e poesia, os olhares trocados entre ele e minha amada e as brincadeiras dela, já levemente embriagada pelo vinho, dizendo que mais sublime que a poesia latina só as orgias romanas: “A essa altura, nós já estaríamos os três pelados, transando… e o meu maridinho nem iria poder ficar com ciúmes, né amor?” - olhei novamente para a janela e lá estava ela nos olhando. “Por que não entra e acompanha minha esposa num café? Ela iria adorar sua companhia por umas horinhas, meu amigo” convidei. Ele nunca havia visto ela com tão pouca roupa e estava encantado com a beleza daquele corpo. Ela, já imaginando o que eu propunha a nosso amigo, abanou e sorriu para ele já da janela. “Tudo bem por você?”perguntou ele também já sabendo do que se tratava. Tirei do bolso uma camisinha e coloquei em sua mão: “carpe diem, quam minimum credula postero.” -- source link
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